Educação livre.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Tenho lido e pesquisado muito sobre educação livre ultimamente. Eu tive uma criação livre por parte da minha avó e uma criação mais rígida por parte de minha mãe, (sou filha de pais separados). Minha mãe, professora, trabalhava o dia todo, então eu passava a maior parte do tempo com minha avó. Tive uma infância livre e muito feliz.

Então quando minha filha nasceu eu fiquei perdida, me perguntava a todo momento, será que está certo isso? O que é bom e o que é ruim para ela? e pesquisando daqui, pesquisando dali encontrei vários textos sobre criação, com apego, educação livre, desescolarização etc. E percebi o quão a nossa sociedade está se criando de maneira a transformar cidadãos para servir, e eu definitivamente não quero isso pra minha filha. Não quero dizer que eu simplesmente acerto em tudo, com certeza erro muito ainda mas pelo menos tento buscar novos caminhos para mais pra frente eu acertar. Aqui vai dois videos super interessantes sobre limites, regras, escola, que mudou muito minha maneira de olhar o mundo.

Escolarizando o mundo e A Educação Proibida.








Festa de 1 ano, Alice no País das Maravilhas


 Aniversário Alice 1 ano. (25/04/2013)
Quanta correria para passar num piscar de olhos, sim eu nem vi passar a festa.
Tanta coisa, que agora eu olho e não tinha necessidade, alguns desperdícios, mas muitos sorrisos, e alegria.
A maioria das coisas foi minha mãe quem fez, a parte da decoração contratei somente um painel atrás da mesa do bolo e aluguei uma mesa, os personagens da mesa, o bolo falso e as lembrancinhas da mesa dos convidados minha mãe fez, tudo com muito carinho, pois é sua primeira (e única) neta.
A Festa estava uma delicia, mas eu não comi nada (não consegui), no máximo sentei 1 vez para beliscar alguma coisa. Alice como já está andando brincou bastante, na medida do possível, pois toda hora que eu deixava ela nos brinquedos logo já vinha alguém querendo pegá-la no colo.
Fizemos um slide com as fotos desde a gestação até agora, eu achei lindo né. chorei!!!!
No final da festa cantamos parabéns, e logo todos começaram a ir embora, AHHHHH mas já, eu queria que todos ficassem mais!!!!!
O Bolo sobrou mais da metade (compramos 10kg), dica para o próximo aniversário, comprar metade!!!
Sobraram frutas (tinha uma mesa de frutas, sucos e salada de frutas) e doces.
Mas foi tudo perfeito e maravilhoso, festejar a vida é sempre bom, e neste caso festejando a vida da nossa filha melhor ainda.

Fotos da festa.













Alice 9 meses.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Hoje Alice completa 9 meses.
Que delicia ver suas traquinagens, engatinha pra lá e pra cá, abre as gavetas e tira tudo de dentro, adora uma porta de armário aberta, sua distração favorita. Seus dentes inferiores centrais já estão nascendo e como é triste ver a dor que ela sente ao rasgar esses dentinhos Esta cada dia mais linda, suas gracinhas cativam ainda mais meu coração, e que coração mole. Nunca pensei que eu pudesse amar tanto, é muito amor que não cabe dentro de mim, transborda. Sua carinha de felicidade me deixa feliz, e quando chora eu choro junto. É tão gostoso ver as pessoas se apaixonando por ela, por sua carinha meiga, por seu sorriso maroto, por suas estripulias. Estes dias fomos brincar no parquinho daqui do condomínio onde moro, e estava cheio de crianças, todas vieram ao seu redor, dar beijinhos, afagos, carinho, todas ficaram encantadas, bebê sempre encanta né gente, bebê é tudo de bom. Lógico que tem os momentos de stress, os momentos que você está caindo de sono e o bebê não quer dormir, que você quer arrumar a casa e o bebê só quer colo, os momentos que você quer simplesmente descansar ou ficar na sua, e o bebê quer passear, brincar. Mas os momentos de alegrias são maiores e compensa tudo.
Viver a maternidade pra mim está sendo intenso e gostoso, Alice é uma delicia de bebê, descobrir cada dia seus limites e os meus está sendo maravilhoso.
Só tenho a desejar que possamos viver mais e mais esses momentos de puro amor e alegrias com muita intensidade que ficaram marcados para sempre em nossos corações.
Te amo filha,
Feliz 9 meses!!!!!

Alice 7 meses.

domingo, 25 de novembro de 2012
Hoje Alice completa 7 meses de vida, como esse tempo passa rápido, isso todo mundo já me dizia, mas não acreditava que fosse tão rápido. Parece que foi ontem que ela nasceu. E eu que achava que não iria sentir falta dos seus primeiros dias de vida e dos meus primeiros dias de mãe, boba eu que não aproveitei o suficiente, mas estes ficarão para sempre em minha memória, a  difícil tarefa de ser mãe. Se eu pudesse voltar no tempo faria diferente? Não, faria da mesma maneira.
Só peço que o tempo seja generoso conosco!
Alice começou a sentar com 6 meses e meio, e agora com 7 meses já está quase engatinhando, uma delícia ver o seu desenvolvimento e a sua alegria pelas conquistas. Cada dia que passa aprendo mais e mais com ela.
Amor maior, amor eterno!

O bebê mais feliz do pedaço!!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012




Trailer do documentário "O Renascimento do parto".

quinta-feira, 11 de outubro de 2012
O Renascimento do PARTO.

Lindo video, vale a pena assistir, fala da realidade do parto no nosso pais.

segunda-feira, 2 de julho de 2012
O QUE É O PARTO HUMANIZADO?
 Obstetriz
 Não verdade não há um consenso sobre o que é parto humanizado e há muito preconceito também, especialmente entre profissionais que se recusam a sair do modelo "eu faço partos há 20 anos, não é você quem vai me ensinar". Entre essa categoria mais engessada, a fala em geral é: "se eu não faço parto humanizado, eu faço o que? parto de bicho?". Em uma coisa eles têm razão, esse nome não diz nada! O que faz diferença na assistência humanizada verdadeira é a atitude de todos. Por isso, se o seu profissional prioriza o conjunto te preceitos enumeradas abaixo, ele é um profissional humanizado, dentro desse conceito de humanização. Vamos a eles! 1) Respeito aos tempos da mãe e do bebê. Qualquer aceleração do processo, quer indução, aumento artificial das contrações ou agendamento de cesariana precisa de uma forte justificativa clínica. Não faz sentido marcar a cesariana porque a mãe está pesada, e entender isso como "protagonismo feminino". Existem várias possibilidades de ajuda para uma mãe cansada, e que não desrespeitam o tempo do bebê. 2) Respeito ao protagonismo feminino. É importante mudar o olhar e compreender que o parto é da mulher e que ela tem direito a escolhas e total liberdade. Esse é talvez o maior desafio dos profissionais e dos serviços. A cada vez que alguém se dirige à mãe e se diz o que ela deve fazer, já houve um desrespeito a esse protagonismo. Um exemplo básico, se a mãe chega na triagem e alguém diz: "por favor, mãezinha, a senhora vai ali naquele banheiro, tira toda a roupa e coloca essa camisolinha voltada para trás".. BANG! Matou o protagonismo! Essa talvez é a maior mudança de mentalidade necessária e a origem de todas as outras mudanças. 3) Compartilhamento de responsabilidades. O médico não proíbe, não aconselha, não manda. O médico ou a parteira ou qualquer outra pessoa da equipe mostra sempre as opções e a mulher escolhe o que ela quer para ela. Mesmo quando parece não haver opção, há opção. E já que não existem garantias mesmo, o melhor é ser claro, mostrar riscos e benefícios e permitir que a mulher sinta que está sendo co-responsável por suas escolhas. Por exemplo: "Sim, você pode tomar analgesia, mas existe um pequeno risco disso repercutir para o bebê, ou você pode tentar ficar mais um pouco na banheira, ficar lá com o seu marido e ver se consegue aguentar mais um pouquinho. Quem sabe possamos reavaliar daqui a 1 hora e já vai estar bem mais perto de nascer?" 4) Uso das melhores evidências. Depois de 30 anos de evidências contra o uso rotineiro de episiotomia, não cabe afirmar que a episiotomia protege a mulher. Hoje em dia existem claras evidências de que o melhor é deixar o parto acontecer naturalmente, sem qualquer tipo de intervenção, no ambiente mais simples possível, com equipes igualmente simplificadas. 5) Levando tudo isso em consideração, apesar de que uma ou outra mulher possa precisar de analgesia, ou de rompimento artificial da bolsa das águas, ou um pouquinho de ocitocina em algum momento, a imensa maioria das mulheres de baixo risco terá, dentro desses princípios todos, um parto: - De início espontâneo, sem indução - Sem precisar subir em cadeira de rodas ou macas até a sala de parto - Sem precisar usar uniformes específicos - Em um ambiente simples, sala agradável (chamadas de PPP), com mobília adequada, com banheira e chuveiro disponíveis, luz baixa, música a gosto e total privacidade - Atendido por uma obstetriz, enfermeira obstetra e/ou médico - Sem o uso de ocitocina durante todo o trabalho de parto - Sem raspagem dos pelos pubianos e/ou a abjeta lavagem intestinal - Com liberdade de alimentação e ingestão de líquidos - Sem o uso de cardiotocografia contínua, tendo o coração do bebê avaliado intermitentemente com um sonar simples, a intervalos regulares de tempo - Com apoio contínuo do(s) acompanhante(s) e de uma doula particular - Com o uso de métodos não farmacológicos para dor - Com o uso de analgesia se necessário, depois de informada dos riscos e benefícios - Sem ruptura artificial da bolsa das águas - Com absoluta liberdade de movimentos para a mãe durante todo o processo, inclusive durante o período expulsivo - Encorajamento das posições verticalizadas - Sem episiotomia, sem empurrar a barriga, sem prender a respiração para fazer força comprida, sem fórceps, sem vácuo-extrator - Sem limites arbitrários de tempo para o parto e para o período expulsivo - Com o bebê sendo colocado imediatamente no colo da mãe com o cordão ainda ligado, mantido intacto pelo menos até parar de pulsar, e com amamentação a mais precoce possível - Sem aspiração das vias aéreas do recém nascido, separação da mãe, colírio e identificação só após a primeira mamada, vitamina e vacina só depois de algumas horas e após tempo para o vínculo mãe-bebê - Com o uso de alojamento conjunto até o final da estadia 6) O uso de uma intervenção (ou mais, se necessário) não tira o aspecto humanizado do parto. Desde que seja necessária no contexto e de que seja dada a escolha para a mãe, desde que seja, portanto, utilizada em caráter de exceção. E no final, até mesmo uma cesariana pode ser necessária, e ainda assim é perfeitamente possível ser calmo, falar baixo, respeitar mãe e bebê sem falar de outros assuntos, baixar a luz, aquecer o ambiente, e obedecer aos três últimos princípios, que ocorrem depois do nascimento. Em suma, o parto humanizado é um parto o mais natural possível, com o menor número de intervenções que for possível para aquela dupla mãe-bebê e onde cada intervenção só seja utilizada quando os seus riscos forem menores do que o risco de não utilizá-la; onde os tempos, os interesses e a liberdade da mãe e do bebê sejam os principais motivadores de todos os envolvidos; e o melhor: tudo baseado em evidências científicas e nas recomendações da Organização Mundial da Saúde.

Relactação ou Translactação

quinta-feira, 28 de junho de 2012
Hoje vou falar sobre translactação. Translactação ou relactação é um método onde é colocado uma sonda no bico da mamadeira e no seio da mãe, o bebê mama o leite artificial e o leite materno estimulando assim a produção de leite. Existe também o relactador que ajuda bastante eu comprei o mamatutti, mas achei melhor a mamadeira pois a Alice já está mamando 150ml e no mamatutti é de 80ml. Minha experiência com a translactação. Em 2006 fui submetida a uma mamaplastia redutora, com 21 anos eu não pensava tanto em amamentar, mas me lembro de perguntar para a médica se eu poderia amamentar, e ela disse que eu teria alguma dificuldade mas que conseguiria amamentar. Antes de engravidar eu li alguns relatos de pessoas que usaram este método de translactação, mas nunca fui a fundo pra saber como usava pois eu tinha certeza que conseguiria amamentar, no fundo eu tinha a preocupação de não conseguir mas não queria pensar nisso. Quando Alice nasceu (25/04/2012- Quarta-feira) eu dei o peito logo nos primeiros minutos (esse foi um dos motivos que decidi parir a Alice em casa, pra ela não ficar longe de mim nem um segundo), mas ela não pegou direito o peito, no segundo dia ela chorava muito, lembro que fiquei a noite inteirinha acordada com ela chorando e sugando o peito desesperada, no terceiro e quarto dia ela não desgrudava de mim, queria ficar o tempo todo no peito, eu não podia tomar banho, escovar os dentes, etc. No Quarto dia (domingo) a pediatra veio em casa pra ver como a Alice estava, pesou e viu que ela havia perdido os 15% do peso, falou que se continuasse a perder peso eu teria que dar um complemento, no domingo a noite meu marido foi buscar uma especialista em amamentação para arrumar a pega da Alice que estava machucando o bico da mama, ela me ajudou com a pega e as posições pra amamentar isso ajudou muito! Na segunda-feira (30/04/2012) achamos melhor começar a dar o complemento (eu não queria dar o leite artificial chorei muito) foi ai que começamos com a translactação, a especialista em amamentação (Claudia, um anjo em nossas vidas) nos explicou direitinho como fazer. Começamos com uma seringa de 20ml e uma sonda numero 04, como eu ainda não tinha pratica precisava do Eric (meu marido) para me ajudar, ele foi muito importante nesses primeiros dias, ele preparava o leite, esterilizava todo o material, me apoiava psicologicamente sempre me incentivando, sem ele talvez eu não teria conseguido chegar até aqui com a translactação. No começo foi difícil mas só de ver a Alice mamando no meu peito, tendo o prazer de amamentar meu bebê era demais, chorei várias vezes de tristeza por dar o Leite Artificial e por ter feito a cirurgia, mas chorei também de alegria por poder amamentar minha filha e não dar a mamadeira. A translactação as vezes ficava difícil a noite era torturante, eu tinha que preparar o leite colocar na seringa e acertar o caninho na boquinha da Alice para ela sugar, isso demorava umas 2 horas, eu ficava muito cansada e ela irritada, as vezes o caninho machucava a boquinha dela e ela chorava bastante, com o passar dos dias eu fui aprendendo a técnica e não precisava mais tanto do Eric, afinal eu tinha que me virar sozinha pois o Eric precisava trabalhar, e eu iria ficar sozinha com a Alice em casa, logo a Alice começou a tomar mais leite e a seringa estava ficando inviável eu tinha de ficar enchendo ela pois só dava 20 ml, foi ai que achei na internet uma foto da translactação com a mamadeira, colocaria a sonda no bico da mamadeira, isso facilitou muito, pois eu preparava o leite na mamadeira e colocava o caninho no bico e não precisava ficar enchendo toda hora. Mas o caninho ainda irritava a Alice pois a ponta era bem pontuda, e ela ficava muito irritada e eu mais ainda, eu chorava e ela também, mas conversando com a Letícia ela teve a ideia de pedir um relato de translactação no facebook para eu trocar experiências com outras pessoas que passaram por isso, foi ai que conheci a Patricia que também fez a trasnlactação e continua amamentando sua filha ainda hoje depois de dois anos. Ela me explicou como ela fazia e tudo melhorou, comprei o mamatutti (o relactador que ela usou) e percebi que o caninho era com a ponta arredondada isso mudou bastante pois a Alice não reclamava mais de machucar, e também comprei um potinho para armazenar o leite artificial com a quantidade exata que eu iria preparar a mamadeira. Agora que já estou mais acostumada minha vida facilitou muito a noite, eu deixo três mamadeiras com a quantidade de água que vou preparar (150 ml) a quantidade de pó no potinho (para três vezes) um abajur, um esparadrapo (para fixar o caninho no meu peito para não ter perigo de escapar) e um caninho reserva se acaso entupir algum. Antes a Alice acordava e eu ia correr prepara tudo mas eu não deixava a mamadeira com água e nem o pó separado, e neste tempo ela ficava chorando era horrível, agora que já peguei a manha ela acorda, eu já coloco ela no peito, com a outra mão eu pego a mamadeira e coloco o pó, não preciso mais deixar ela chorando, isso aliviou muito. Hoje meu leite aumentou, mas ainda não é suficiente para satisfazer a Alice, os dutos foram prejudicados e dificultam a saída do leite, não sei quanto a Alice consegue tomar, mas aprendi com vários relatos que a amamentação não é somente nutrição mas é também amor, aconchego, uma ligação de outro mundo, onde somente mãe e bebê sentem. Tenho em mente que cada dia é uma vitória para nós, assim nós vamos levando, ela tomando minhas gotinhas de leite materno e eu satisfeita por poder ter o prazer de amamentar minha filha, poder segurar em suas mãos, olhar em seus olhinhos brilhantes, acaricia-la e poder dizer com todas as letras quando me perguntam, EU AMAMENTO NO PEITO MINHA BEBÊ.